16 de ago. de 2008

Janela


Na janela do tempo
Debruço-me no peitoral
da solidão fria
E absorvo o néctar
da desilusão.

Olho lá fora...
A escuridão funesta
Domina agora.
Tudo é sinistro...
Mas é chegada a hora.
Os fantasmas persistem...
Ergo-me mesmo exaurida
E junto - aos poucos
Os refugos de mim
Atravesso a janela sombria
desempilho meus medos
e o meu olhar se prende
nas estrelas da esperança.
Os refugos de mim
São elevados pela luz
que emana da esperança.
Sinto-me leve e imensamente feliz.






4 comentários:

Anônimo disse...

Olá

Mais um texto lindo que nos apresentas.

É isso a esperança dá muita força.
Há sempre uma janela que podemos abrir para a evasão do sonho da vida. Podemos ter sempre essa esperança quando a vida nos é adversa.

Beijinho,

Renato

Coragem disse...

Olá vizinha, espero que tudo esteja bem contigo...
Sem duvida que um texto sofrido, mas onde deixas passar toda a esperança que não queres perder.

Beijocas

sonhos disse...

Renato Oliveira

ÉR ela que me faz erguer e sguir em frente.. a esperança..

Beijinho doce

sonhos disse...

Coragem

Não posso perder a esperança, sem ela não iria conseguir viver, passo por um periodo complicado, mas que resolverei com certeza, alias como sempre fiz.

Beijinhos de coração